Agudo terá réplicas de dinos mais antigos do mundo

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Foto Divulgação/Da esq para a dir: Pampadromaeus barberenai, apelidado de corredor dos pampas; Erythrovenathor jacuensis, em referência a caçador vermelho do Rio Jacuí, porque era carnívoro; Macrocollum itaqui, com nome devido ao grande pescoço e em homenagem a José Itaqui, que foi diretor do Condesus; Bagualossauro agudoensis, dinossauro bagual, por ser um dos maiores dinossauros da região; e Sacissaurus agudoensis, que recebeu esse nome porque o fóssil foi achado com apenas uma perna, durante as escavações para construir uma casa, na Rua Independência, em Agudo. Também porque um animal bem pequeno, que não era dinossauro, mas um réptil.

Depois de São João do Polêsine, outra cidade da região vai aproveitar a onda da divulgação de que o centro do Estado é o berço dos dinossauros mais antigos do planeta para explorar isso turisticamente. A prefeitura de Agudo investiu R$ 30 mil para a construção das réplicas em tamanho real de cinco espécies de dinossauros e répteis que viveram na região há cerca de 230 milhões de anos. A praça principal de Agudo, em frente à prefeitura, vai ganhar uma reforma e novos espaços, além de uma área que receberá as réplicas dos animais, com explicações do que se tratam. A cidade de Agudo, inclusive, pode ser reconhecida, por um projeto de lei estadual e outro nacional como berço nacional dos dinossauros - apesar de cientistas e de o Guinness Book reconhecerem que toda a região, de Mata até Candelária, incluindo Santa Maria, é o local dos dinossauros mais antigos do planeta. Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Cultura e Turismo de Agudo, Djulia Ziemann, as estátuas já chegaram de Foz do Iguaçu (PR) e devem ser instaladas na praça daqui a 45 dias.

- Quando chegaram, ficaram na rua por 20 minutos e já tinha bastante gente tirando foto. Os dinossauros impressionam pessoas de todas as idades e precisamos explorar isso turisticamente. Já há artesãos de Agudo fazendo materiais com essa temática - afirmou Djulia.

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O prefeito de Agudo, Luis Henrique Kittel, diz que na justificativa dos projetos de lei, são citadas outras cidades da região. Ele defende que é fundamental explorar esse título mundial para atrair turistas.

- A pessoa automaticamente vai vir para Santa Maria, mas de Santa Maria, tu abre o leque para visitar a região. É nisso que nós estamos trabalhando como Quarta Colônia, estamos buscando junto ao governo do Estado para ser uma região turística específica. Seria a 31ª região do Estado, se for reconhecida - disse.